domingo, 30 de maio de 2010

Tecnologia da informação e comunicação em debate

Tecnologia da informação e comunicação em debate


Qualidade de serviço na comunicação multimídia, Sistema Brasileiro de Televisão Digital (SBTVD), redes de computadores, software livre e educação a distância, estes outros temas foram a tônica do I Congresso Tecnologia da Informação e Comunicação da Amazônia, que teve como tema "Informação e Tecnologia para o Desenvolvimento Sustentável da Amazônia". O congresso ocorreu de 18 a 21 de outubro, no Centro Cultural Tancredo Neves, em Belém-PA e foi uma iniciativa da Universidade Federal do Pará - UFPA, Universidade da Amazônia - Unama, Centro Universitário do Pará - Cesupa e Faculdade Seama.

O objetivo principal do evento - que na verdade reuniu três encontros em um só: a V Escola de Informática Norte SBC, I Simpósio Paraense de Software Livre e os Grupos de Trabalho em Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) - era discutir como a área é estratégica para a região. "Consideramos essa é uma área ‘transversal’ às demais áreas fundamentais para Amazônia, tais como monitoramento ambiental, agro-negócios e a indústria mineral. Essas áreas são impraticáveis sem as TIC", explica o coordenador do evento e professor do departamento de Engenharia Elétrica da UFPA, Renato Francês.
Para Renato, eventos dessa natureza são instrumentos que colaboram para o fomento e o incentivo à área de TIC, pois retratam o estado da arte das pesquisas e trabalhos nesse ramo, o que instiga a formação e consolidação de massa crítica local.

A ausência de políticas para o desenvolvido das TIC, em todos os âmbitos, tanto do setor privado quanto do público, tem deixado de fora a região Norte na distribuição do bolo dos recursos para pesquisa e desenvolvimento. Essa é opinião do professor Luiz Fernando Gomes Soares, da PUC-RJ, palestrante do congresso. Segundo Luiz Fernando, há que se ter massa crítica articulada para produzir projetos em TIC que possam ser financiados pelos fundos setoriais. "A região Norte precisa se organizar politicamente para oferecer alternativas de investimento, principalmente o Estado do Pará. A hora da articulação é agora".

E justamente na oportunidade de articulação que está um dos grandes méritos do congresso. Para o diretor do Centro Universitário do Pará, João Paulo Mendes, o I Congresso Tecnologia da Informação e Comunicação da Amazônia funcionou como um divisor de águas, pois além de marcar a parceria entre instituições de nível superior em TIC , também serviu para consolidar e articular a massa crítica na área, que vai pensar as soluções adequadas para região. "Não podemos mais ficar apenas recebendo informações que vêm de fora da nossa realidade. A criação do GTIC (Grupo de Trabalho em Tecnologia da Informação e Comunicação) vai proporcionar o estímulo necessário para a criação do Plano de Desenvolvimento Tecnológico para Amazônia.

Autora : Ana Prado

Fonte:http://www.ufpa.br/beiradorio/arquivo/beira14/noticias/noticia6.htm

Um comentário:

  1. A TIC é uma alavanca estratégica tão vital quanto o próprio negócio, este movimento e o gatilho para mover o potencial inexplorado de toda a Amazônia, tão rica e tão pouco explorada de forme sustentável.

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